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18º Pangaré – Corrida dos Campeões – Granja Viana
A corrida
Granja Viana, 08 de junho de 2008, 19:30 horas. Apenas 16 dos 22 pilotos classificados estão presentes, o que já representa uma grande dúvida. Talvez só mesmo Freud possa explicar porque um piloto que luta durante seis etapas para se classificar para o grande momento de participar da corrida dos campeões, simplesmente amarele no Dia D. Pois é isto que ocorreu com os pilotos Erich Lenzi, Fábio Gonçalves, Akira Fukamachi, Christiano Garcia, Aaron Carmona e Fabio Theodoro, eles amarelaram e não compareceram...
Mas os 16 pilotos que compareceram, proporcionaram um belo espetáculo ao público presente. Depois do habitual troca-troca de Karts durante a classificação, o grid mostrou André Tristão, André Campos, Antonio Plá e Walter Torres nas primeiras posições. Dada a largada, estes quatro mantiveram suas posições e André Tristão chegou a abrir uma pequena vantagem sobre seu Xará. Este, por sua vez, estava tentando se defender dos ataques insistentes de Plá. Walter acompanhava de perto, mas sem conseguir ameaçar seriamente, e ao mesmo tempo começou a se distanciar dos próximos colocados, que brigavam entre si. Mas em determinado momento, Campos se livrou do assédio de Plá e se aproximou de Tristão. Este defendia a posição como pôde, até ser tocado na entrada da curva da subida, Campos passou, mas gentilmente devolveu a posição no retão. Neste momento Plá chegou junto e os três passaram a formar um trenzinho em que os vagões queriam trocar de lugar uns com os outros. Numa manobra, digamos, no extremo limite da legalidade, Campos passou Tristão e Plá aproveitou o embalo. Na seqüência, Campos teve um momento de folga, quando os outros dois se ultrapassavam mutuamente. Nas últimas voltas, Plá bem que tentou, mas não conseguiu superar Campos. Este ainda foi beneficiado por uma dormida do fiscal que esqueceu de mostrar a placa de “última volta” e deu a bandeirada quadriculada assim mesmo. A classificação final está no quadro ao lado, peço desculpas aos que não citei no texto, mas infelizmente não há espaço para descrever cada uma das participações. Cada um dos pilotos mereceria, pois cada um contribuiu à sua maneira com uma corrida digna de ser chamada de “GP dos Campeões”. E cada um de nós tem orgulho de ser um Pangaré.
André Campos é Bi
Calma, não estou falando da opção sexual... estou falando da segunda vitória no GP dos Campeões. Na 17ª temporada ele já tinha levado a taça, agora ele escreveu seu nome na história do Pangaré ao repetir a dose. Assim, ele empatou com os também bi Marcelo Franção (Pangaré 11 e 12) e Felipe Conrado (14 e 15) e deixou para trás Alberto Costoya (13) e Antonio Plá (16), com uma vitória cada.
O que eu escrevi sobre o André no texto da última corrida dos campeões, a princípio, continua valendo. Muito rápido e muito consistente nas corridas, sem dúvida sempre um candidato à vitória, independente dos outros pilotos que estiverem na pista. Com uma incrível capacidade de recuperação, mesmo que largue atrás (muito freqüente no Pangaré, porque largamos na ordem inversa da chegada da corrida anterior) ou tenha algum problema no início da corrida, não existe corrida “ganha” antes da bandeirada, quando ele está na pista.
Fora do Kart, ele continua a mesma pessoa simples e acessível de sempre. Simpático e bem humorado, é amigo de todos, dando dicas de como melhorar a performance na pista, ou falando dos mais diversos assuntos. Não deve ser fácil competir com o sogro e o cunhado, ao lado da namorada (ou já é noiva?), mas até isto ele consegue contornar... A torcida agora é para outro piloto vencer o GP dos Campeões da 19ª temporada, por dois motivos: para fazer a fila andar e porque este que vos tecla já não tem mais o que escrever sobre o André. (J)
Classificação final:
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Texto por Jens Holderer