20º Pangaré – 4ª etapa – Speed Hunters – 04.04.2009
Tudo nos Conformes (bem... quase)
Olhando
os resultados friamente, parece que mais uma vez quem definiu quais pilotos
se dariam bem ou não seriam os Karts. Afinal, apenas 3 Karts diferentes
ganharam as 8 corridas. Mas com exceção dos Karts 11 (muito bom – 4
vitórias) e 01 (não tão bom assim), os demais estavam em relativo
equilíbrio. Apenas 7 décimos de segundo separam as médias das voltas mais
rápidas. É claro que há a influência dos pilotos, mas em minha opinião,
houve sim um equilíbrio entre os Karts.
Assim,
quero deixar os parabéns à administração e principalmente aos mecânicos da
pista.
Grupo 1
Na
corrida “A”, Fabiano Costa largou na segunda posição e incomodou o pole
Marcelo Yassuo desde o início. Após algumas voltas conseguiu a ultrapassagem
e não deu chance aos demais. Miguel Castro bem que tentou, mas teve que se
contentar com o segundo lugar, acompanhado por Felipe Conrado, que fez uma
corrida de recuperação, vindo da oitava posição no grid.
Não que
a corrida “B” tenha sido chocha, mas os cinco primeiros colocados largaram
nesta mesma ordem. Eles ultrapassaram Simone Tenan e Thiago Moura, que
tinham largado em segundo e quarto, respectivamente. Fora isto, houve briga
por posições apenas do pelotão intermediário para trás.
Entre as
equipes, Irmãos Rocha pulou da quinta para a primeira posição. Mas o que
mostra o equilíbrio é o que a equipe Des-Kart-áveis fez. Foi do G3 do
descenso ao pódio (de 12º para 3º, sem escala) !!.
Assim,
quem voltou a figurar entre os candidatos a ir para o grupo 2 é a Tristão
Racing, ao lado de Sorocaba Motors e ChubbChubbs.
E se o
campeonato terminasse hoje, André Campos levaria o troféu Acelera Parceiro.
Então Simone Tenan, acelera !
Grupo 2
A briga
acirrada pela liderança entre as equipes colocou os neerlandodescendentes
(holandeses) Eduard Schardijn e Jens Holderer (Laranja Mecânica) e os irmãos
Renato e Roberto Citrini (Citrini Racing) frente a frente. Na corrida “A”,
Eduard levou a melhor, vencendo a corrida com Renato em segundo lugar. Ednei
Sarri chegou em terceiro, à frente de um bravo lutador, Celso Ovalle. Em
razão de acidentes, Celso caiu para último por duas vezes, se recuperou e
ainda chegou em quarto. Já na corrida “B”, Roberto venceu, com Danilo
Camarinha e o re-estreante Aélcio Stefanelli em seu encalço. Já Jens vinha
bem, largando em último e ultrapassando os adversários. Mas quando chegou em
Akira Fukamachi, encontrou uma parede intransponível. Na verdade, não só
Jens, mas Eduardo Tenan e Denis Nascimento também tentaram a ultrapassagem,
todos sem êxito. Os três se alternavam nas tentativas frustradas.
Assim, a
Citrini voltou a liderar o campeonato, prometendo bons pegas nas próximas
etapas. Outra briga boa envolve a terceira posição entre as equipes, com
Muchachos, agora à frente de Equipilantras.
Ainda há
tempo para The Fastest e Sentopé ia se salvarem do rebaixamento, mas no
momento são eles que estão na zona da degola, junto com Octane. A Octane
está temporariamente sem um dos pilotos, pois Cristiano sofreu um acidente e
está afastado por um tempo. Cristiano, todos nós torcemos pelo seu pronto
restabelecimento.
Celso
Ovalle seria o piloto a levar o troféu Acelera Parceiro para casa, se o
campeonato terminasse hoje. Portanto, Osmar Freitas, acelera !
Grupo 3
O fato
marcante nesta corrida foi a vitória de Fernando Nunes, que estava tão mais
rápido que os demais, que chegou a dar uma volta no segundo colocado. Outro
fato marcante foi a desclassificação de Alcino Bandeira, por não ter
respeitado o aviso de stop & go, imposto pela direção da prova. Na corrida
“A”, tudo parecia caminhar para uma corrida sem grandes surpresas. Waldemar
Junior e Gabriel Roman lideravam tranqüilos, após a desistência de Hélio
Bassi, o pole. Mas de repente apareceram dois pilotos vindos lá do fundão e
querendo entrar na brincadeira. Aaron Carmona e Bruno Luchetti haviam
largado em oitavo e último, respectivamente. Waldemar e Gabriel não
conseguiram segurar Aaron, mas após uma boa briga com Bruno, a corrida
terminou com Aaron, Waldemar, Gabriel e Bruno nas primeiras posições, nesta
seqüência. Já a corrida “B” teve Fernando Nunes, longe dos demais, em mais
uma vitória. Mas quem também fez história foi a dupla Fabio Ferreira e
Leandro Braghin. Eles largaram nas duas últimas posições e brigaram entre si
a corrida inteira. Normalmente isto significaria uma certa redução de
velocidade. Mas eles não quiseram saber de seguir esta máxima. Ultrapassaram
todos que viam pela frente (exceto Fernando) e chegaram em segundo e
terceiro, respectivamente. O grupo 3 está de parabéns pelas boas corridas
que vem apresentando.
Houve
grandes alterações na classificação. Exceto pela equipe NGBL, todas as
equipes subiram os caíram posições. Entre as equipes que subiriam ao grupo
2, houve alterações. Vigaristas e Nôno tiraram Maximus e Martins do G3,
apenas Nunes continua lá, agora em primeiro. Na outra extremidade, a mesma
coisa. Pocotó e Kart Ás saíram do sufoco de cair para o grupo 4 e empurraram
Compadres e Despinguelados para este G3. Apenas Bassi estava e continua
neste trio.
Rafael
Ortega está com uma mão no troféu Acelera Parceiro. Vitor Petta, faça alguma
coisa !
Grupo 4
Talvez
este seja o grupo 4 mais forte dos últimos tempos. Mas pela regra, apenas
três duplas subirão ao grupo 3. Isto significa que tem gente que
infelizmente vai ficar fora. A meu ver, há mais do que três equipes que
merecem subir para o grupo 3. Para quem ficar fora desta vez, vale o consolo
de poder tentar novamente na próxima temporada. Mas nada está perdido. Se
você, piloto, achar que sua dupla merece subir, acelere fundo!
Mais uma
vez assistimos a um bom pega na corrida “A”, desta vez entre Iure Gomes e
Leonardo Forcinetti. Eles largaram lá do fundão, passaram todos os
adversários e abriram quase uma volta de vantagem em relação ao terceiro
colocado, Paulo Vicentim. No final, o Kart de Forcinetti começou a falhar e
a vitória ficou com Iure. A corrida “B” viu seu feliz e merecedor vencedor
Rubens Linhan assumir o primeiro lugar entre os pilotos. Tendo largado em
décimo lugar, Rubens impôs um ritmo forte desde o início, e também deixou
sua marca como dono da melhor volta da corrida. Arthur Bastianon também fez
bonito, tendo largado em oitavo e chegando em segundo. Completando o pódio,
um sorridente Ítalo Gusmão, em sua segunda corrida no Pangaré e andando pela
primeira vez na pista do Speed Hunter.
As cinco
primeiras posições permanecem inalteradas, mas a briga pela terceira vaga
rumo ao grupo 3 está quente. Apenas três pontos separam Qwerty de Street
Racers. EMD e Cariocas estão um pouco mais adiante.
Se o
campeonato terminasse hoje, o troféu Acelera Parceiro seria de Leonardo
Forcinetti. Então, Arthur Bastianon, acelera !
Quem somos
A
entrevista do mês mostra a dupla campeã do Grupo 2 da última temporada:
Schnecke. Leiam na entrevista o que significa este complicado nome e quem
são seus pilotos, Antonio Plá e Edson Soares.
A-
Kart
1- há
quanto tempo vocês andam de Kart?
Plá:
Desde 1998, quando apareceram os karts indoor.
Edson:
Desde 2005
2- há
quanto tempo vocês estão no Pangaré?
Plá:
Desde a 12ª. Etapa Nov. 2004, ou seja 9 temporadas.
Edson:
Desde 2005
3- de
onde vem / o que significa o nome da sua equipe?
Plá:
O nome “Schnecke” foi idealizado pelo Edson, significando caracol, lesma em
alemão.
Edson:
Schnecke vem da primeira imagem que passou pela cabeça quando
pensamos em nosso time.
4- como
vocês se tornaram Pangarés?
Plá:
Tudo começou com um convite do Edgar Kataoka para uma
corrida na Aldeia da Serra em Julho de 2004 juntamente com o Sylas
que já participava do Campeonato. Depois foi aguardar ansiosamente o inicio
no Pangaré em Nov. de 2004 na inauguração do Pit Stop em céu aberto.
Edson:
Contato com amigos de Finanças da VW.
5- qual
foi o melhor resultado na carreira (Pangaré)?
Plá:
Ter conquistado o Campeonato dos Campeões.
Edson:
Campeão 3 vezes e vice 2 vezes.
6- quais
suas expectativas para esta temporada Pangaré?
Plá:
Marcar pontos e ficar entre as 3 melhores equipes do Campeonato.
Edson:
Dificil. Se o Plá continuar como está temos chance.
7-
existe um “primeiro” e um “segundo” piloto entre vocês?
Plá:
No momento estou como primeiro piloto em pontos, mas corrida é corrida e as
posições podem inverter a qualquer momento.
Edson:
É claro. O Plá é o primeiro e o segundo.
8- o que
diferencia o Pangaré dos outros campeonatos?
Plá:
Como disse anteriormente, estou há 9 temporadas no Pangaré e fiz muitas
amizades, assim posso dizer que se diferencia pelo respeito e amizade entre
os pilotos.
Edson:
Não sei, mas acho o campeonato muito legal.
B-
Pessoal
1- como
vocês se conheceram?
Plá:
Nós nos conhecemos desde 1999 na empresa .
Edson:
No trabalho.
2- onde
vocês moram (cidade / bairro)?
Plá:
Resido em S. Caetano do Sul, Bairro Osvaldo Cruz.
Edson:
Santo André / Jd. Bela Vista
3- em
que empresa vocês trabalham?
Plá:
Volkswagen do Brasil.
Edson:
VW / Engenharia do Produto
4- qual
sua formação acadêmica?
Plá:
Tecnólogo.
Edson:
Tecnólogo em processos de produção
5- se
vocês não fossem Kartistas, o que seriam?
Plá:
Menos feliz, mas em compensação com certeza passaria mais tempo jogando
TOCA3 no PS2 com meu filho!
Edson:
Uns bananas.
6- as
suas famílias vêm torcer?
Plá:
As vezes.
Edson:
De vez em quando
7- algum
comentário adicional?
Plá: Sim, ter orgulho de dizer que sou aluno da Escola de Pilotagem Pangaré de Kart, quando sou perguntado se participo de algum Campeonato de Kart.
Edson:
As disputas acirradas, mas honestas na pista é o que mais me atrai a
continuar participando.
TURMA DO AMENDOIM
Edição 10
Sabe aquela galerinha que fica atrás do banco de
reservas em estádio de futebol, só reclamando de tudo e pegando no pé do
técnico?
No Pangaré é um pouco diferente. Enquanto alguns estão
suando na pista, os demais pilotos, amigos e familiares ficam no alambrado,
assistindo às corridas e/ou falando de assuntos diversos. Às vezes
reclamando, mas quase sempre falando de alguma coisa engraçada.
Esta coluna relata alguns desses assuntos que deram o
que falar durante cada prova do Pangaré.
Turma do Amendoim 10 edições. Pangaré 10 anos.
Coincidências à parte, está chegando a festa que vai
celebrar uma década de corridas no mais antigo campeonato de kart amador do
Brasil em atividade.
Tudo começou apenas com um grupo de colegas indo
brincar na novidade que ainda era o kart indoor no Brasil em 1999. Com o
tempo, os colegas originais foram tomando outros rumos. Chegou o ponto em
que o Pangaré, logo depois de nascer, quase acabou.
Felizmente uma também novidade da época, a internet,
tornou o Pangaré um campeonato aberto ao público. E novos colegas começaram
a chegar. Primeiro aos pares, depois em grupos de contar em uma mão, duas
mãos...
O campeonato foi seguindo, uma bateria de 14 pilotos
ficou pouco e foi criado o grupo 2, depois o grupo 3, depois de uma tacada
só os grupos 4 e 5. Depois quatro grupos de 22 pilotos e hoje 4 grupos de 26
pilotos, superando a marca de 100 pilotos inscritos por rodada e com uma
fila de espera que não para de crescer a cada rodada.
Várias mudanças foram sendo incorporadas ao longo dos
anos para que o campeonato pudesse crescer sem deixar de ser simples ; para
que pudesse também se adaptar à crescente competitividade dos participantes,
sem deixar de ser uma brincadeira entre amigos.
Mas algumas coisas nunca mudaram nesses 10 anos e de
preferência não devem mudar, pelo menos nos próximos 10 anos: a
imparcialidade e a transparência do nosso “zelador” Luiz Tristão ; os grids
invertidos entre as corridas, marca registrada do campeonato ; o fato de que
“um dia ruim no kart é melhor que um bom dia de trabalho” ; entrar na pista
a fim de se divertir e sair da pista mais leve, mesmo que na última posição.
Claro que alguns inconvenientes continuarão a existir,
como pilotos menos conscientes da existência de outros à sua volta, forçando
onde não devem e causando acidentes, os ilustres mecânicos argentinos que
deixam os karts “daquele jeito” para alguns desafortunados nos sorteios, os
quilinhos extras que vão se acumulando com o passar dos anos, as roupas
imprestáveis depois de uma boa corrida na chuva... Mas isso tudo só
contribui para que o Pangaré seja realmente uma experiência única.
Enfim, o que temos pra comemorar no dia 17/05 na Pit
Stop é uma década de coisas muito boas, mesmo que a maioria de nós tenha
participado apenas de um pedaço dela.
Parabéns a todos nós Pangarés e ex-Pangarés, co-autores
dessa história.
Confira a classificação do campeonato
Calendário do vigésimo campeonato Pangaré
Data |
Dia |
Pista |
Grupo 1 |
Grupo 2 |
Grupo 3 |
Grupo 4 |
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07/02/2009 |
Sab |
Granja Viana |
16:00 |
16:30 |
17:00 |
17:30 |
|
15/03/2009 |
Dom |
Granja Viana |
13:00 |
13:30 |
12:00 e
14:00 |
12:30 e
14:30 |
|
04/04/2009 |
Sab |
Speed Hunters |
15:00 / 16:00 |
15:30 / 16:30 |
17:00 / 18:00 |
17:30 / 18:30 |
|
30/05/2009 |
Sab |
ABC Kart |
16:00 / 17:00 |
16:30 / 17:30 |
18:00 / 19:00 |
18:30 / 19:30 |
|
28/06/2009 |
Dom |
Granja Viana |
13:00 |
13:30 |
14:00 |
14:30 |
|
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04/07/2009 |
Sab |
GP dos Campeões |
19:30 |