21º Pangaré – 1ª etapa – Pit Stop – 25.07.2009
E tudo começa outra vez
Temporada nova, esperança renovada. Antes de cada início fazemos nossos
planos para fazermos uma temporada convincente. Alguns almejam vitórias e o
campeonato. Outros planejam se manter no grupo
não serem rebaixados. Mas uma coisa é certa: todos nós temos planos
para esta nova temporada Pangaré.
E nesta
21ª temporada temos novidades no regulamento. Uma é que voltamos a ter o
descarte, mas desta vez apenas um único resultado será descartado. Isto vale
para a equipe, não para cada piloto. A outra novidade diz respeito à
bandeira de advertência. Quem for punido por alguma atitude que a direção de
prova julgar antidesportiva (receber a bandeira de advertência) sofrerá uma
redução em sua pontuação na corrida. A perda se refere à pontuação
equivalente a duas posições. Os dois pilotos classificados imediatamente a
seguir não “herdam” a posição nem a pontuação.
Se na
corrida do ABC Kart Giulliano Decicino guiou com uma mão só, por estar com a
outra enfaixada, agora foi a vez de Sylas Lopes repetir este gesto. Mas uma
situação inusitada fez outro piloto, Bruno Luchetti, pilotar com uma mão no
volante e outra no acelerador. No meio da corrida o cabo do acelerador
quebrou enquanto Bruno estava em primeiro lugar. Como não haveria tempo para
conserto na pista, ele passou a acelerar o Kart com a mão na haste do
acelerador próximo ao carburador. E não só completou a prova em primeiro
lugar, como também era o mais rápido da pista. Parabéns, Bruno.
Grupo 1
A
corrida “A” foi a primeira do dia e, além do espetáculo dela própria, serviu
para formar um trilho seco aproveitado pelas próximas três baterias. Como
chovera pela manhã, a pista estava bem molhada, mas não choveu durante esta
bateria. Assim, durante a corrida os tempos foram melhorando volta a volta,
à medida que a pista ia secando. No fim, Alexandre Lacava venceu, seguido
por Danilo Camarinha que durante a corrida chegou a liderar e exerceu
fortíssima pressão em Lacava. Em terceiro, André Tristão, apenas meio
segundo à frente de Tony Plá.
A
corrida “B” foi realizada com pista já seca. Roberto Citrini, apesar de ser
estreante no grupo, não se intimidou e venceu com categoria. Érico Mosca,
Ricardo Hanks e Ednei Sarri tentaram, mas não conseguiram chegar em Citrini,
e tiveram que se contentar com as próximas posições, nesta seqüência.
Confira a situação do campeonato.
Pilotos
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Equipes
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Grupo 2
Na
corrida “A” não choveu. Após 33 voltas menos de dois segundos de meio
separavam os quatro primeiros colocados. Depois de muita briga, Celso Ovalle
venceu, com Carlos Ferreira, Maurício de Lima e Sérgio Vítor no seu encalço.
Já a corrida “B” começou no seco e a garoa que começou a cair um pouco antes do meio da corrida se transformou em chuva leve no final. Thiago Moura quer voltar rapidinho ao grupo 1 e mostrou o que sabe. Quase deu uma volta no segundo colocado, ninguém menos que Alexandre Pessutti, também recém-rebaixado e com vontade de voltar ao grupo de elite. Um pouco atrás, um estreante que chegou ao Pit Stop como sendo do grupo 3 e abandonado pelo parceiro de equipe, rapidamente acolhido pelo também abandonado Carlos Ferreira, para formar a nova dupla. Iure Gomes terminou a corrida em terceiro e grantiu um pódio logo na estréia no grupo 2.
Pilotos
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Equipes
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Grupo 3
Na
corrida “A” ocorreu o fato citado acima com Bruno Luchetti. Ele liderava a
corrida com tranqüilidade quando o cabo do acelerador se rompeu. Mas devido
à grande vantagem que ele já havia obtido, ele resolveu tentar ir até o fim.
Ele não só conseguiu, como não perdeu o primeiro lugar. enquanto isto,
Vicente Akamine e Christiano Moreno travavam uma bela luta pelo segundo
lugar, que terminou com eles nesta ordem.
A corrida “B” foi disputada debaixo de chuva. Leandro Braghin impôs um ritmo forte desde o início e venceu a corrida com relativa facilidade. Alcino Bandeira e Reinaldo Serdas completaram o pódio.
Pilotos
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Equipes
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Grupo 4
Lucinei
Oliveira já tem dois troféus Acelera Parceiro na sua estante. Mas nesta
temporada ele quer subir ao grupo 3. Se depender dele mesmo e de seu
parceiro Ítalo Gusmão, eles vão conseguir. Ambos ganharam suas corridas com
boas vantagens. Mas vamos à corrida “A”. Lucinei assumiu a ponta logo no
início e não deu chance aos demais. Hélio Bassi, com mais uma bela corrida,
chegou em segundo. E Anderson Paes completou o pódio.
Após a corrida “B”, Ítalo Gusmão fez questão de lembrar que ele fez barba e cabelo, tendo obtido a pole position (na primeira corrida da temporada o treino define a ordem de largada), a melhor volta e a vitória. Por muito pouco ele não deu uma volta no segundo colocado, Miro Teixeira. Miro parece querer voltar rapidinho ao grupo 3, de onde veio rebaixado na última temporada. O também recém-rebaixado Guilherme Bassi chegou em terceiro e eu um importante passo para voltar ao grupo 3.
Pilotos
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Equipes
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Quem somos
A
entrevista do mês mostra a dupla campeã do Grupo 1, que tenta defender o
título: RW Racing com os irmãos Walter e Ricardo Torres.
A-
Kart
1- há
quanto tempo vocês andam de Kart?
Walter: Mais ou menos 3 anos
Ricardo: Mais ou menos 3 anos
2- há
quanto tempo vocês estão no Pangaré?
Walter: 2 anos, indo para a quinta temporada
Ricardo: 2 anos , essa é a quinta temporada
3- de
onde vem / o que significa o nome da sua equipe?
Walter: As iniciais dos nossos nomes
Ricardo: Iniciais de nossos nomes: Ricardo e Walter
4- como
vocês se tornaram Pangarés?
Walter: Através do Tristão. Eu trabalhava no banco dentro da empresa Ecovias
e o Tristão na informática, fora outros Pangarés que trabalhavam lá tb,
Lacava, Toni, Roberto ( Despinguelados ), que foi com ele que comecei a
andar de kart no Pitstop e então não paramos mais.
Ricardo: A convite do Sr.
5- qual
foi o melhor resultado na carreira (Pangaré)?
Walter: O atual, campeão do grupo 1.
Ricardo: Campeões do Grupo 1
6- quais
suas expectativas para esta temporada Pangaré?
Walter: Não vai ser fácil, mas a busca pelo bicampeonato.
Ricardo: Batalhar pra não cair pro grupo 2
7-
existe um “primeiro” e um “segundo” piloto entre vocês?
Walter: Não, as vezes vou melhor e as vezes ele.
Ricardo: O Walter é primeiro
8- o que
diferencia o Pangaré dos outros campeonatos?
Walter: A organização e o pessoal.
Ricardo: A Organização e os amigos que fizemos
B-
Pessoal
1- como
vocês se conheceram?
Walter: Somos irmãos
Ricardo: Na casa da nossa mãe, somos irmãos
2- onde
vocês moram (cidade / bairro)?
Walter: São Bernardo do Campo, bairro Planalto.
Ricardo: Eu (Ricardo) moro
3- em
que empresa vocês trabalham?
Walter: Unibanco
Ricardo: Daruix Engenharia
4- qual
sua formação acadêmica?
Walter: Superior
Ricardo: Arquiteto
5- se
vocês não fossem Kartistas, o que seriam?
Walter: Gosto de praticar esporte, como corrida de rua, surf...
Ricardo: Continuaria fazendo outros esportes que pratico corrida, surf,
musculação...
6- as
suas famílias vêm torcer?
Walter: Não.
Ricardo: De vez enquando
7- algum
comentário adicional?
Walter: Pra mim é um orgulho fazer parte do Pangaré.
Ricardo: Gostaria de agradecer pela oportunidade de correr com esse monte de
Pangaré (galera show de bola)
TURMA DO AMENDOIM
Edição 11
Sabe aquela galerinha que fica atrás do banco de reservas em estádio de
futebol, só reclamando de tudo e pegando no pé do técnico?
No Pangaré é um pouco diferente. Enquanto alguns estão suando na pista, os
demais pilotos, amigos e familiares ficam no alambrado, assistindo às
corridas e/ou falando de assuntos diversos. Às vezes reclamando, mas quase
sempre falando de alguma coisa engraçada.
Esta coluna relata alguns desses assuntos que deram o que falar durante cada
prova do Pangaré.
Começou o
21º Pangaré.
Obviedades à parte, todo início de temporada é meio parecido. Pra quem é
novo de Pangaré tem toda aquela empolgação e ansiedade de querer saber se dá
pra ser competitivo logo de cara ou se vai ter que comer poeira até pegar o
ritmo.
Pra quem
já é macaco velho também dá uma emoção a mais, porque independente da rodada
anterior ter sido boa ou ruim, é sempre a chance de fazer melhor, começar
com o pé direito.
E esta
rodada começou especial, pois logo de cara a maioria dos Pangarés já teve
que enfrentar pista molhada, aumentando a dificuldade e, portanto, a
ansiedade.
Quem
andou bem vai passar as próximas semanas se sentindo o rei da chuva ; por
outro lado quem andou lá atrás ou vinha bem e rodou ou teve outros percalços
e ficou pelo caminho vai passar pelo menos alguns dias se sentindo o último
dos Pangarés.
Mas em
ambos os casos, uma hora vai cair a ficha de que a pista molhada faz com que
seja muito mais fácil qualquer um errar feio, além do que, seja no seco ou
no molhado, pegar um kart bom ou ruim no sorteio faz toda a diferença.
E quando
estiver quase chegando a hora da próxima corrida, todos voltam a pensar no
que realmente interessa: será que vai chover de novo?
Texto por Denis Nascimento
Confira a classificação do campeonato
Calendário do vigésimo - primeiro campeonato Pangaré
Local | Data |
Pit-Stop |
25/07/2009 |
Granja Viana |
15/08/2009 |
Indefinido |
12/09/2009 |
Granja Viana |
17/10/2009 |
Indefinido |
14/11/2008 |
Granja Viana |
28/11/2009 |