24º Pangaré –
1ª etapa – Granja Viana – 29.01.2011
Corrida 138
do Pangaré
Quem
quer uma equipe Lotus pra chamar de sua?
Finalmente o Pangaré
24 começou.
E começou em uma tarde ensolarada na Granja Viana, coisa rara nesta época do
ano. Mas, ao contrário da F-1, o Pangaré 2011 começou sem nenhuma disputa por
nomes de equipes.
Para quem não
sabe, na primeira corrida da F-1 este ano teremos 2 equipes diferentes no grid com o mesmo nome, que está sendo disputado na justiça,
sem data para uma solução definitiva: Group Lotus
Renault (do grupo Genii Capital) e Team Lotus Renault (do grupo AirAsia). Os donos e integrantes de ambas as equipes não
tem nada a ver com a verdadeira equipe Lotus, do
gênio Colin Chapman, que brilhou nas pistas entre os anos 60 e início dos 90.
Mas cada equipe adquiriu os direitos a uma marca Lotus
previamente existente e o imbróglio está feito. Para piorar, as duas equipes
apresentaram seus carros para a temporada 2011 usando cores usadas pela equipe Lotus original em épocas vitoriosas, tentando cada uma dar
legitimidade a sua causa.
Já no Pangaré
ninguém se interessa em copiar os nomes das equipes, apesar da grande
criatividade de seus criadores: temos somente uma equipe “Muchachos”,
só uma “Equi¶lantras”,
apenas uma equipe “ChubbChubbs”, tão somente uma
equipe “Vigaristas” e nada além de uma equipe chamada “Kartástrofe”,
só para citar alguns dos melhores exemplos.
E, por que
será, nenhuma equipe Lotus...
Realmente a
equipe Lotus (a original) despertou fortes emoções
durante muitos anos, inclusive com Emerson Fittipaldi e Ayrton Senna. Muitos foram
os carros que, além de vencedores, são considerados como verdadeiras obras de
arte e beleza. Por isso, ao invés da “declaração” habitual dos pangarés
vencedores de cada grupo, veremos qual modelo de Lotus
cada um deles considera como preferido, detalhado abaixo.
Confiram se a
escolha dos vencedores de cada grupo na Granja combina com a sua.
Já adiantamos que a Lotus que definitivamente não é a favorita de ninguém é a de 1990, que ficou famosa, mas por por dois acidentes: um sem conseqüências, mas visualmente espetacular, quando o inglês Derek Warwick deslizou de cabeça pra baixo por mais de 200 metros na saída da Parabollica de Monza ao final da primeira volta e outro, 2 corridas depois, com Martin Donelly, compartiota de Warwick, em um acidente fortíssimo em Jerez de la Frontera, em que seu bólido se partiu em 2 e ele foi ejetado com banco, cinto de segurança e tudo.
Grupo
1
Vencedor: Miguel
Castro (Irmãos Rocha)
2º colocado: Walter
Torres (RW Racing)
3º colocado: Leonardo
Ramos (TAKT)
Após a prova, o vencedor Miguel declarou: “Minha Lotus favorita é a de 1965, modelo revolucionário para a época e que deu o segundo título a Jim Clark.”
|
|
Grupo 2 Vermelho
Vencedor:
Antonio Plá (Schnecke)
2º colocado:
Fábio Ferreira (Des-Kart-Áveis)
3º
colocado: Lusca Martins (Martins Kart)
Após a prova, o vencedor Plá declarou: “Minha Lotus favorita é a de 1972, que deu o primeiro título a Emerson Fittipaldi.”
|
|
Grupo 2 Azul
Vencedor: Celso
Ovalle (Equi¶lantras)
2º colocado: Erick
Lenzi (Octane)
3º colocado: Marcelo
Nunes (Nunes Kart)
Após a prova, o vencedor Celso declarou: “Minha Lotus favorita é a de 1978, que introduziu o efeito solo, revolucionando mais uma vez a F-1, inclusive com o título de Mario Andretti.”
|
|
Grupo 3 Vermelho
Vencedor: Nelson Sarpi (Braço Duro)
2º
colocado: Mário Gusukuma (Q M S)
3º colocado:
Miro Teixeira (Os Compadres)
Após a prova, o vencedor Nelson declarou: “Minha Lotus favorita é a de 1985/86, que deu as primeiras vitórias a Ayrton Senna.”
|
|
Grupo 3 Azul
Vencedor: Lucas Zanchet (Moedores de Pimenta)
2º colocado: Thiago Rios (Turtles)
3º
colocado: Guilherme Loureiro (Moedores de Pimenta)
Após a prova, o vencedor Lucas declarou: “Minha Lotus favorita é a de 1992, que apesar de não ter ganho nada, era muito bonita, lançou Mika Hakkinnen para a F-1 e foi o último ano de bons resultados para a equipe antes de fechar as portas 3 anos depois.”
|
|
Texto por Denis Nascimento
Estatísticas e Curiosidades
Desde quando implementamos os grupos azul e vermelho, as pessoas se perguntam
qual o mais forte. Uns dizem que é o azul, outros juram que é o vermelho. A
verdade é que em teoria os dois são igualmente fortes, mas o acaso pode ter
ajudado mais este ou aquele. Então vamos aos fatos... afinal contra fatos não há
argumentos.
No 22º Pangaré o Grupo 2 azul e o Grupo 2 vermelho promoveram duas equipes,
cada, ao Grupo 1. As equipes vindas do azul terminaram em 5º e 9º, e as equipes
vindas do vermelho ficaram em 4º e 7º.
No mesmo 22º Pangaré o Grupo 1 rebaixou quatro equipes, duas para o Grupo 2 azul
e duas para o Grupo 2 vermelho. As equipes que foram para o azul terminaram em
3º e 4º, e as que foram para o vermelho ficaram em 1º e 5º. Empate técnico.
Continua
E no 24º Pangaré? Bom, até agora tivemos apenas uma corrida, e eu fiz uma
pequena análise através das melhores voltas de cada Kart, nas mãos dos pilotos
dos Grupos 2 azul e vermelho.
Dos 33 Karts utilizados, 16 foram utilizados tanto pelo azul como pelo vermelho.
Em 9 deles, o piloto do azul foi mais rápido, em 7 deles, foi o vermelho. Empate
técnico. Continua
Por fim, dos 10 pilotos mais rápidos, 7 eram azuis e 3 vermelhos. E dos 10
pilotos mais lentos, 7 eram vermelhos e 3 azuis. Ponto para o azul. E empate na
análise.
Na próxima edição, uma mini-análise dos grupos azul e vermelho no Grupo 3.
Quem somos
A entrevista do mês apresenta uma dupla muito competitiva, que está conosco há um bom tempo: Saudade de Casa. Vamos saber um pouco mais de seus pilotos Alberto Costoya e Ricardo Hanks.
1- há quanto tempo vocês andam de Kart?
Costoya: Aproximadamente 9 anos
Hanks: Aproximadamente 10 anos e ainda não aprendi!!!!
2- há quanto tempo vocês estão no Pangaré?
Costoya: Desde a 9ª temporada
Hanks: Aproximadamente 8 anos
3- de onde vem / o que significa o nome da sua equipe?
Costoya: A equipe era composta pelo Fábio (irmão do Hanks e hoje
integrante da Galo de Ouro) e Alberto. O nome era devido à relação existente aos
possíveis erros em entradas de curva que faziam que naquele momento tivéssemos
uma enorme “Saudade de Casa”.
Hanks: Não sei lhe dizer ao certo, entrei na equipe já formada em
substituição ao meu irmão, o Beto saberá responder esta pergunta.
4- como vocês se tornaram Pangarés?
Costoya: Entrei no site e fui ver a última etapa que ocorreu no
Pit Stop que era um local que freqüentava. Fui infectado pelo vírus e nunca mais
melhorei....
Hanks: Como comentado acima entrei no Pangaré substituindo o meu
irmão que iria ficar fora por alguns anos e aqui estou até hoje.
5- qual foi o melhor resultado na carreira (Pangaré)?
Costoya: Tivemos a felicidade de ganhar a 13ª rodada e a 23ª
rodada do grupo 1.
Hanks: Fomos campeões do grupo 1.
6- quais suas expectativas para esta temporada Pangaré?
Costoya: A cada temporada temos novos pilotos que chegam com
grande vontade de ganhar e com muita capacidade para tal. Além disto muitos
pilotos mais antigos do grupo 1 representam um páreo bem difícil. Isto faz com
que nossas dificuldades aumentem. Começamos o campeonato buscando primeiramente
nos mantermos no grupo 1 pois sabemos que se cairmos para o grupo 2 vamos ter
dificuldades talvez ainda maiores.
Hanks: Esperamos mais uma temporada muito competitiva e muito mais
leal.
7- existe um “primeiro” e um “segundo” piloto entre vocês?
Costoya: Não. Por algumas vezes trocamos de posição nos
campeonatos. O próprio campeonato anterior demonstrou isto.
Hanks: No meu ponto de vista o Beto é sem sombra de dúvidas o
primeiro piloto da equipe, mais estou treinando bastante e um dia eu chego lá.
8- o que diferencia o Pangaré dos outros campeonatos?
Costoya: Gosto do formato relativo a largada invertida e da
possibilidade de correr em kartódromos distintos. Sinto no Pangaré uma ótima
relação entre a competição e a relação entre as pessoas.
Hanks: Apesar de algumas discussões que acontecem de vez em quando,
ainda vejo o Pangaré como um campeonato de amigos que mantém um excelente nível
técnico.
B- Pessoal
1- como vocês se conheceram?
Costoya: Trabalhávamos juntos
Hanks: Trabalhávamos na mesma empresa.
2- onde vocês moram (cidade / bairro)?
Costoya: São Paulo - Ipiranga
Hanks: Moro em Indaiatuba - SP
3- em que empresa vocês trabalham?
Costoya: Volkswagen
Hanks: Quando conheci o Beto, trabalhava na VW; atualmente estou na
GM.
4- qual sua formação acadêmica?
Costoya: Engenheiro
Hanks: Engenheiro
5- se vocês não fossem Kartistas, o que seriam?
Costoya: Mais chato ainda do que já sou...
Hanks: Com certeza passaria mais tempo com o meu segundo “hobby”, a
música.
6- as suas famílias vêm torcer?
Costoya: Algumas vezes
Hanks: Sim, às vezes consigo trazer o meu pai e tem o meu irmão, que
também participa do Pangaré.
7- algum comentário adicional?
Costoya: Vamos conseguir ganhar o ENKASP, pode demorar um poco
ainda, mas isto ainda vai ocorrer.
Confira a classificação do campeonato
Calendário do vigésimo - quarto campeonato Pangaré
Data |
Local |
Início |
Baterias |
29/01/11 |
Granja Viana |
15:30 |
5 |
05/02/11 |
Granja Viana |
15:30 |
5 |
19/03/11 |
Pit Stop |
14:30 |
10 |
09/04/11 |
Aldeia |
14:30 |
5 |
21/05/11 |
Speed |
14:30 |
10 |
05/06/11 |
Granja Viana |
15:00 |
5 |